Diretrizes Curriculares em pauta no CIES-SP

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Encontro destaca os desafios de qualificar a formação na área tecnológica

Os desafios em seguir as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) dos cursos da área tecnológica. Esse foi o principal tema de discussão durante a reunião do Colégio de Instituições de Ensino Superior de São Paulo (CIES-SP), realizada na quarta-feira (22/05), no espaço de coworking do Conselho na Nestor Pestana. O assunto foi tratado com a participação do pró-reitor do Instituto Mauá de Tecnologia, Eng. Marcello Nitz, que palestrou para conselheiros do Crea-SP e convidados que representam instituições de ensino pelo Estado. 

Logo na abertura do encontro, o coordenador adjunto no exercício da Coordenação do CIES-SP, Eng. Roberto Racanicchi, falou da importância de profissionais do Conselho e docentes se reunirem para atender demandas relacionadas à educação. “Este é o papel do Colégio, unir profissionais que vivenciam as salas de aula, com o objetivo de aproximar o Conselho das universidades e discutir melhorias para o ensino da área tecnológica à nova geração de profissionais”, explicou. O diretor de educação do Crea-SP, Eng. Paulo Lima Segantine, complementou. “É uma oportunidade para acordar ideias e estreitar a relação com o Sistema”, disse. 

Durante a palestra, Nitz discorreu sobre a necessidade de atualizar os meios de abordagem sobre as profissões das Engenharias, Agronomia, Geociências, Tecnologia e Design de Interiores, aos alunos logo no início da graduação, de forma que tornem os cursos mais atraentes. “É fundamental fazê-los entender que eles terão um papel essencial no combate aos problemas sociais, como a fome, doenças, crise climática, entre tantos outros que precisam de implantação, supervisão e controle de soluções técnicas”, ressaltou, explicando as DCNs.  

O Eng. Régis Curvelo de Barros, conselheiro suplente representante da Universidade Paulista (UNIP), concordou com o palestrante, reforçando a importância das ciências humanas neste contexto. “Muitos que ingressam em cursos da área tecnológica desprezam o campo de humanas, por isso, procuro sempre expor fatores sociais e antropológicos em aula, que são relevantes para as atuações nas profissões técnicas, e acredito que como docentes, é o nosso papel”, comentou. 

Com o debate, os representantes das universidades presentes concluíram que é preciso revisar as matrizes curriculares para atender as DCNs, incentivar as ações de extensão, para além das universidades, e melhorar a qualidade da formação superior. Foi o que declararam as convidadas, Eng. Célia Correia Malvas, ex-conselheira e representante da Universidade de Araraquara (UNIARA), e a coordenadora de Engenharia Ambiental na Universidade de Santo Amaro (UNISA), Eng. Cristina de Sales Oliveira. 

“É interessante discutirmos como devemos implementar as diretrizes adequadamente para colher os frutos que ela promove. Ter a orientação do Crea-SP auxilia na uniformização do ensino e forma melhores profissionais”, afirmou Célia. “Este é o segundo encontro que participo, e é um momento para compartilharmos os desafios de incentivar uma geração tão diferente da nossa. A área tecnológica tem um impacto grande na solução de problemas dentro de cada modalidade, e nossos alunos precisam compreender isso”, concluiu Cristina. 

 

Produzido pela CDI Comunicação